segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Vaidade e o medo travando reportagens

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          Desde criança, eu dizia que seria jornalista. O tempo foi passando e em 1988 tive  a oportunidade de fazer parte da primeira equipe de locutores profissionais da Rádio Aparecida do Sul de Ilicínea (João Monteiro de Sá, Agnaldo Silva e Vítor Eugênio de Melo). A  equipe se completava com  os produtores: Gilmar Andrade, Susana Andrade, Dinda e a secretária Lucinea Santos. Eram voluntários: Gilson Andrade, José Bernardes de Andrade (Zé Prexedes), Jureceu Borges Moscardini, Sebastião Perez Moscardini, Walley Guedes e Reinaldo Mendes. A diretoria formada por  Monsenhor Francisco Figueiredo, Renilton Mendes e Walley Guedes. Através da rádio outras  oportunidades se abriram para mim, uma delas foi gravar e narrar várias finais do Campeonato Municipal de Futebol Amador de Ilicinea e na oportunidade entrevistei jogadores profissionais da bola. Antes da Rádio fui Ministro da palavra na época de Monsenhor Francisco. Com padre Antônio Claret de Carvalho, Ministro da Eucaristia e Ministro da palavra. É bom lembrar que o  padre Claret  introduziu  vários Ministérios e Pastorais, com uma participação efetiva da comunidade, incluindo e valorizando as  pessoas na Igreja Católica de Ilicínea.
      Em 1991, morei em Ribeirão Preto e somei experiências importantes para o meu dia a dia. Voltei para Ilicínea em 1992 e através de concurso público trabalhei na escola estadual Maria Naves (hoje, Maria Nicésia) e escola estadual Nossa Senhora Aparecida. Desde 1998 trabalho nos Correios, outro meio de comunicação. Escrevo diariamente, entretanto nos anos 90 enviei algumas piadas para um concurso e vi quatro delas num jornal e não tive como provar que eram minhas. Hoje faço um trabalho lento registrado em cartório.
     Sonho meu desde 1990, há tempos venho fazendo alguns registros  e sinto algumas pessoas talvez desinteressadas em colaborar com o projeto, por vaidade ou medo travando reportagens. Conheço Ilicínea muito bem e com a colaboração de mais pessoas podemos fazer um trabalho de interesse social e que possa ser reconhecido ao longo dos anos. Sou persistente e não desisto. Através do blog relato alguns eventos de Ilicínea, e aos poucos vamos contando a história da cidade. O medo de escrever com erros não me abate jamais, apenas não quero me equivocar. Pois, falar a verdade é simples e não precisa ofender e nem se mostrar grande diante das pessoas.
Reportagem: Vítor Eugênio.

2 comentários:

  1. Boa matéria essa, Vítor. Não desista do seu sonho. Eu entendo como deve ser difícil não ver o seu trabalho reconhecido (as piadas que foram pro jornal), mas não deixe que essas coisas esgotem a sua vontade de escrever. Continue escrevendo!

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  2. Voce já ouviu a expressão: "papagaio de pirata"?Pois algumas pessoas são assim,simplesmente se apossam do que veem ou ouvem.São pessoas imcompetentes que não são capazes de reconheçer as suas limitações e por medo de errar,copiam...Mas pareçe que voce já se "vacinou",isso mesmo:prove que voce é o autor,a "cabeça pensante".Quanto aos erros de ortografia ou concordancia: peça a alguem que faça revisão.Se não conseguir,"não esquenta",garanto que isso não atrapalha em nada a compreensão dos textos.Não desista!!!

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