quinta-feira, 3 de junho de 2010

Corpus Christi em Ilicinea




     Dia 03 de Junho de 2010 das 7 horas às 11 horas cerca de 200 pessoas participaram da organização das ruas no dia de Corpus Christi em Ilicínea. As ruas foram enfeitadas por artistas, voluntários e integrantes de Movimentos, Pastorais, Comunidades, Serviços e Ministérios da Igreja Católica da cidade. A tradição de enfeitar as ruas surgiu na cidade histórica de Ouro Preto, Interior de Minas Gerais. A procissão em Ilicinea iniciou às 16 horas e saiu da capela Nossa Senhora do Rosário com destino a rua Maranhão, travessa Maranhão, rua Treze de Maio, rua Afonsina Bertolote, rua Boa Esperança e terminou na praça do Rosário em frente a Capela do bairro. Após a procissão foi celebrada uma Missa pelo pároco padre Antonio Claret de Carvalho.
     O nome de Corpus Christi vem do latim e significa Corpo de Cristo. A festa tem por objetivo celebrar o mistério da Eucaristia, o sacramento do Corpo e do Sangue de Jesus Cristo.Acontece na quinta-feira em alusão à Quinta-feira Santa, quando se deu a instituição deste sacramento. Durante a última ceia de Jesus com seus apóstolos, Ele mandou que celebrassem sua lembrança comendo o pão e bebendo o vinho que se transformariam em seu Corpo e Sangue. A celebração originou em 1243, em Liege, na Bélgica, quando a freira Juliana de Cornion teve visões de Cristo demonstrando-lhe desejo de que o mistério da Eucaristia fosse celebrado com destaque. O papa Urbano IV em 1264 estendeu a festa para toda a Igreja. Santo Tomás de Aquino preparou as leituras e textos litúrgicos que, até hoje, são usados durante a celebração. No Brasil, a festa passou a integrar o calendário religioso de Brasília, em 1961.
     A Celebração de Corpus Christi consta de uma Missa, Procissão e Adoração ao Santíssimo Sacramento. A procissão lembra a caminhada do povo de Deus, que é peregrino, em busca da Terra Prometida. No antigo Testamento esse povo foi alimentado com maná, no deserto. Hoje é alimentado com o próprio Corpo de Cristo. Durante a missa o celebrante consagra duas hóstias: uma é consumida e a outra, apresentada aos fiéis para adoração. Essa hóstia permanece no meio da comunidade, como sinal da presença de Cristo vivo no coração de sua Igreja.
Matéria de Vítor Eugênio.

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