Em 1874, a população
movimentou-se para a construção de uma Igreja e fez seguir um abaixo-assinado
ao Senhor Bispo de Mariana, no sentido de alcançar de S. Excia. a
necessária permissão. Naquele requerimento invocou-se a distância de Congonhas
a Aguapé – cinco léguas, a Dores de Boa Esperança – seis léguas e especificou-se
que na povoação existia mais de cinqüenta casas habitadas e mais de
quatrocentas pessoas. Chegou a licença diocesana, e a população empenhou-se no
levantamento do Templo. A Lei Mineira de
nº 3.150, de 18/10/ 1883, foi
distinguida com o título de Paróquia Nossa Senhora Aparecida. A
Capela se chamava Nossa Senhora Auxiliadora de Congonhas e era filial de
Aguapé. Por volta de 1911 já se chamava Nossa Senhora Aparecida de Congonhas.
Foi
o Cônego Antônio Gonçalves Braz que começou a contar a história da Paróquia
de Ilicínea, pois antes não havia qualquer registro. Foi Capela filial de Guapé
sob a invocação de Nossa Senhora Aparecida ou Conceição Aparecida. A Paróquia
ficou sem Padre até Setembro de 1906, quando foi erigida a Capela em Matriz.
Até então foi atendida pelas Paróquias de Aguapé, Dores da Boa Esperança e
Campos Gerais e posteriormente também quando a Paróquia ficava sem Padre.
Consta na relação 16 Padres que aqui trabalharam: O
primeiro vigário foi Padre João Lourenço Leite que assumiu a Paróquia de
Congonhas em 08 /09/ 1906, respectivamente os demais; Padre Antônio
Fortunato Nagel, Padre Theóphilo Sáez, Monsenhor José Lourenço Leite, Padre
Manoel Antônio Luiz, Cônego Antônio Gonçalves Braz, Padre Dr.
Antônio Molina, Cônego José Augusto Leite, Padre Joaquim Chaves de Figueiredo,
Padre José Elias de Negreiros, Padre José Zelles, Padre João Vieira da
Fonseca, Padre Adhemar Pinto, Cônego Theóphilo Sáez, Monsenhor Francisco
Figueiredo, este dedicou 60 anos a Paróquia, e atualmente Padre Antonio Claret de Carvalho. Nesta data 18 de
novembro de 2012 a Paróquia Nossa Senhora Aparecida de Ilicinea comemora os 129
anos.
Reportagem de Vítor Eugenio.
Fonte: Site da Paróquia: http://www.paroquiailicinea.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=50&Itemid=56
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