Ilicínea, uma
cidade calma no interior de Minas Gerais, conta com vários pontos turísticos e
muito potencial a ser explorado, a serra
do Serrote, a cachoeira do Buracão, a serra do Morro de Cela no Capão
Grande, o parque Aquático da Lagoa Seca na nascente do córrego Congonhas, a cachoeira
das Furnas e a cachoeira do Nonô no ribeirão Geribá. Próximo à cachoeira do
Nonô foi construída a primeira usina hidroelétrica de
Ilicinea, a usina São Luiz (de Antonio Luiz de Sousa) que também foi a primeira
a fornecer energia elétrica para cidade. A cachoeira do Buracão é cheia
de cachoeiras fantásticas e pouco exploradas. Nesta cachoeira existe uma
trilha no meio das rochas, esculpida pela natureza, tamanho mais ou menos um
metro de largura por 10 metros de comprimento, algo quase inacreditável.
A Cachoeira de Furnas de acesso
mais fácil é muito movimentada.
A Serra do
Serrote tem uma mirante de Nossa Senhora Aparecida, cujo atrativo principal,
acontece na noite de quinta-feira para sexta-feira Santa. Na virada da noite,
uma procissão de fiéis segue até o alto da serra, os jovens aproveitam a
oportunidade e aguardam o pôr do sol, uma maravilha, vale a pena.
Aproximadamente cinco mil pessoas fazem este percurso na Semana Santa. Segundo
um alemão praticante de parapente, a serra do Morro de Cela, é um dos lugares
mais perfeitos para praticar este esporte. Ele me disse quando
pousou aqui em Ilicínea próximo ao Centro de Eventos Rodolfo Bernardes
Ferreira.
O ponto
turístico mais explorado em nossa cidade é o Parque Aquático da Lagoa Seca que
tem duas lagoas. A lagoa maior, concluída no fim do ano 2008, é ponto de
encontro das pessoas que caminham todas as manhãs, a tarde e a noite. Nadar na
lagoa é proibido, mas alguns adolescentes desafiam e costumam nadar em
dias mais quentes. O local é fundo e perigoso. A lagoa fez a
primeira vítima em outubro de 2009, quando um cavalo do Zé Melado morreu
afogado. Um aventureiro amigo do filho do proprietário do animal, tentou
atravessar com a cavalo nadando, e aconteceu o pior.
Quando
eu era jovem nenhum destes locais citados eram explorados e nos
gostávamos de ir lá no Totó nadar. Um dia, fomos lá fazer uma galinhada com
coqueiro. Éramos seis, eu Vítor Eugênio, o Pedro Faustino, o Tista, o Chapa, o
Rogério Inácio e o Piupiu. O Pedro Faustino encontrou uma pedra semelhante ao
coqueiro e jogou ela no meio da galinhada. Sabe o que aconteceu? O
feitiço virou contra o feiticeiro, a pedra foi parar no prato dele, coisa do
destino, ainda bem que ele percebeu.
Reportagem
: Vítor Eugênio.
Galinhada no Ribeirão Geribá nos Coxos próximo ao Toto