Em 01 de janeiro de 1962, num domingo, às 16 horas, na Comunidade Veados há 3 km da saída de Ilicínea, em uma curva na rodovia que liga o município de Ilicinea e Guapé, aconteceu o acidente mais grave registrado até hoje no município. Segundo dados da Casa da Cultura a jardineira transportava cerca de 30 passageiros, com homens, mulheres e crianças, da qual faleceram 12 pessoas. Norival da Silva Pinheiro(Vavá) é um dos sobriviventes da tragédia, no dia tinha apenas 5 anos.Um conhecido meu já falecido, me relatou alguns anos atrás que esperava a jardineira para retornar a sua fazenda com a família, quando um de seus filhos atrasou e para sorte deles foram salvos pelo destino, pois não puderam embarcar. O pastor Vantuir Alvarenga(Tio Vanto) era adolescente e presenciou este momento de tristeza que abalou a cidade. Ele contou que os corpos foram velados no Salão Paroquial.
A jardineira tinha o destino de Guapé quando não conseguiu fazer a curva, atravessou a rodovia capotando e caiu numa vala. Relata-se que o motorista estava bêbado, pois teve um desentendimento amoroso. Jaci, um dos passageiros vítima do acidente, ofereceu para conduzir a jardineira, quando percebeu a incapacidade do motorista de conduzir o veículo. Mas, o motorista recusou e minutos depois ocorreu o acidente na rodovia MG-170, cerca de 300 metros após a entrada para o bairro rural Capão Grande. O local é conhecido como curva do desastre, onde foi construído pelos parentes das vitimas um nicho dedicado a Nossa Senhora Aparecida.
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