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´ O II Encontro Artístico e Cultural da Família Franca
aconteceu em Ilicínea na fazenda do Valdemar Vilaça dia 24 de janeiro de 2015
com confraternização das gerações, casos e apresentações musicais, artesanatos,
exposição de quadros do cantor e Pintor David França. Os descendentes da
família França na região residem a maioria em Ilicínea, Guapé, Cristais e Boa
Esperança.
De acordo com
o álbum da árvore genealógica da família França, Cândida Barbosa Casada com
Aleixo França foram grandes proprietários de terras no Município de Ilicínea e região nas fazendas
Serra Velha, Serra Nova, Bem Te Vi, Córrego do Anta, Córrego Bonito, Mata,
Estreito, Areias, Garimpo, Gamelinha e Mato da Égua. O casal teve 6 filhos
(as): Antônio Aleixo Pereira (Casou com Maria Tereza de Jesus), José Pereira
França (casou-se com Dormitila), Severiano Pereira França (casou-se Bárbara
Maria de Jesus), Maria Cândida de Jesus (casou-se com Jose António Vieira,
Barbara Franca (casou-se com Hernesto Victor) e Aureliano Pereira França
(casou-se com Maria Perciliana França).
Dentre as
personalidades mais marcantes da família França, está o lendário Lica Franca
(Aureliano Pereira França) um misto de matador e benzedor que povoa o
imaginário da Serra Nova, Areias e região onde ele viveu. Poderoso respeitado e temido por todos
por suas façanhas e histórias. De hábito simples, alto, pele clara, cabelos
castanhos e olhos azuis, homem de caráter cívico. Dominava conhecimentos
sobrenaturais, era benzedor de ¨corpo fechado ¨, alfabetizado e ardiloso nos
negócios o que lhe garantiu a posse grandes quantidades de terras. Teve muitos
filhos dentro e fora do casamento, simpático, fala mansa, apenas não gostava de
ser contrariado. Seus desafetos ele combatia a bala ou a orações poderosas.
Andava sempre armado, dava guarida a fugitivos de sua simpatia, não
cumprimentava as pessoas com a mão direita, pois esta estava sempre postas
sobre a arma. Era religioso e para assistir as missas em Ilicínea pedia ao
Monsenhor Franscisco Figueiredo para guardar a arma na Sacristia até o final da
Missa. Dentre as histórias conta-se que Lica França viajava em sua mula para
Guapé e foi surpreendido por uma tocaia. O atirador, um desafeto seu, teria
disparado vários tiros na direção dele e misteriosamente atingiu a mula que morreu
na hora e Lica França sobreviveu ao atentado.
Saiba mais no Grupo da família França no Facebook no
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