Juninho e avó Luzia vítimas de câncer
O
número de câncer no Brasil vem aumentando a cada ano de forma assustadora. O
motivo da preocupação e que a doença vem avançando pelo país afora. De acordo com o Instituto de Oncologia no Brasil, as estimativas para o ano 2016, válidas também para o ano
2017 apontam a ocorrência de aproximadamente 596.070 novos casos de câncer. As
estimativas estão disponíveis no Instituto Nacional do Câncer
Na
quarta-feira dia 14 de abril de 2016 foi sancionada pela presidente Dilma lei que libera uso da fosfoetanolamina
sintética conhecida como ¨pilula do
câncer¨ , apesar de a Anvisa ver com preocupação liberação sem garantia de eficácia e segurança. A substância era distribuída de graça pela
Universidade de São Paulo em São Carlosl
No
dia 16 de abril a Associação Médica Brasileira (AMB) ajuizou no Supremo
Tribunal Federal a Ação Direta de Insconstitucionalidade, contra Lei
13.269/2016 que autoriza o uso da fosfoetanolamina sintética.A entidade alega, que diante do ¨desconhecido amplo acerca da eficácia e dos efeitos
colaterais¨da substância em seres humanos, sua liberação é incompatível com
direitos constitucionais fundamentais como o direito à saúde.
Na
internet é possível ver histórias de pessoas onde a maioria que usaram a
fosfoetanolamina diz que teve bons efeitos, com menos sintomas e prolongamento
dos dias de vida, alguns até falam em cura, mas há também os que dizem que não
notaram nenhuma melhora conforme reportagem disponível na UOL.
No
dia 13 de abril, Jose Augusto Neto Junior (Juninho Augusto) faleceu em Ilicínea vítima de câncer aos 29
anos. Juninho utilizou a fosfoetanolamina por um período em que estava sendo distribuída. Se os dados de morte com câncer são preocupantes no Brasil, em
Ilicínea na primeira quinzena de abril de 2016 de cinco falecimentos três foram
motivados pelo câncer: Juninho Augusto faleceu 7 dias após o falecimento de sua
avó Luzia 86 anos pelo mesmo motivo e dia 16 faleceu Ronaldo Brito conhecido como
Alemão.
Reportagem: Vitor Eugênio.
Fontes
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